Quero beber! cantar asneiras
No esto brutal das bebedeiras
que tudo emborca e faz caco...
Evoe' Baco!
La se me parte a alma lavada
No torvelim da mascarada,
A gargalhar em doudo assomo...
Evoe' Momo!
Lacem-na toda, multicores,
As serpentinas dos amores,
Cobras de lividos venenos ...
Evoe' Venus!
Se perguntarem: Que mais queres,
Alem de versos e mulheres?...
- Vinhos!... o vinho que e meu fraco!...
Evoe' Baco!
O alfange rutilo da lua,
Por degolar a nuca nua
Que me alucina e que eu nao domo!...
Evoe' Momo!
A Lira eterea, a grande Lira!...
Por que eu extatico desfira
Em seu louvor versos obscenos,
Evoe' Venus!
No esto brutal das bebedeiras
que tudo emborca e faz caco...
Evoe' Baco!
La se me parte a alma lavada
No torvelim da mascarada,
A gargalhar em doudo assomo...
Evoe' Momo!
Lacem-na toda, multicores,
As serpentinas dos amores,
Cobras de lividos venenos ...
Evoe' Venus!
Se perguntarem: Que mais queres,
Alem de versos e mulheres?...
- Vinhos!... o vinho que e meu fraco!...
Evoe' Baco!
O alfange rutilo da lua,
Por degolar a nuca nua
Que me alucina e que eu nao domo!...
Evoe' Momo!
A Lira eterea, a grande Lira!...
Por que eu extatico desfira
Em seu louvor versos obscenos,
Evoe' Venus!
*Manoel Bandeira (publicada em 1918)
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