Por três dias estive de pé
Por três dias estive de pé
Por outros seis fui abatido no chão
Incisões não podem penetrar em meus pés
Provocar tensões, fazê-los escorregar, deixá-los dormentes
As mãos se mantiveram atadas à pele sem carências
Rasgada, oculta, invocadas em silêncio
Você, em habitações mudas
Você, num sono de sarjeta – amor
Você, nasce para ser morto – luvas enfaixadas
Você vestindo filhas e filhos
Assim como você – eu estou despedaçado e frágil
Assim como você – estou provando meu coração pela primeira vez
Assim como você se alimentando num breve descanso
Assim como você – deixei meus olhos distantes para trás
Pedindo atenção e ainda me afogando
Repouse no oitavo dia
Repouse no oitavo dia
Fui arrastado de volta ao primeiro
Dedos indelicados enfraquecem meus olhos
Eles choram, espreitam, se debatem cegamente
Não há sanidade para que eu volte a ficar de pé
Estou num quarto vazio
Estou incendiando a formalidade dos livros
Estou perdido com você na cama
Quebrando os espelhos para por fim em tudo que já vi
Assim como você – eu estou despedaçado e frágil
Assim como você – estou provando meu coração pela primeira vez
Assim como você se alimentando num breve descanso
Assim como você – deixei meus olhos distantes para trás
Pedindo atenção e ainda me afogando...
*Rozz Willliams
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário