
-Nada!!!!
Nesses primeiros momentos não estou indo bem em administrar o horror de ha um segundo me sentir um Titã. Era enfim um homem livre, que pra seu desespero, logo após de um descerrar forçado dos olhos acorda, de volta à memória austera reavaliando que ainda permanece como aquela decadente massa de carne e sangue. Quanto à qualidade dos últimos dois itens, não posso atestar. Talvez isso mude ainda, um dia. É cômico como uma pantomima do inferno, levanto sem ouvir ou falar, atado ao momento anterior. Tudo pela estupidez de um carinho maternal. Socorro, socorro, exílio, exílio; Morpheu “donde estàs?” E pensar que quando era criança ela costumava me acordar com doces e bombons. Como diriam os pré-socráticos nada na vida tem perenidade, também nesse sentido, Lavoisier já advertira que na natureza tudo se transforma. Acho que ela tentou me dizer isso em outras palavras, num tom menos acadêmico. Pois bem, que os doces e bombons sejam lembranças remotas, que a doçura dos anos de inocência sofra a catarse do mal. Que eu me torne um sítio oblíquo e esquecido. Meu sono, meu assombro, minha fulga. Estou de pé, e as pessoas daqui seguem sem coisa alguma a acrescentar, insurtos de mim. Erro pela casa agora vazia, ninguém nunca tem nada a dizer.

**Ps: Parece até coisa de adolescente
Um comentário:
Querido Lee
Querido parceiro do sono. Parceiro dos sonhos. Parceiro de quimeras...
Amei
Postar um comentário