
O natal é uma festa essencialmente pagã onde se celebra o dia mais longo do ano ou o dia em que o sol permanece mais tempo no céu, nada mais que isso. Roma através da igreja católica incorporou essa celebração para os novos convertidos que na verdade e no princípio nem sabiam do que se tratavam os evangelhos. O vírus se espalhou, e o inconsciente coletivo foi contaminado. Objetivamente não tenho nada contra isso, a única coisa que me entristece é a ilusão e o fosso social que o natal fomenta num contexto capitalista como o nosso. Quando tudo é reduzido a troca de presentes e ceias fartas quem nada tem é mais uma vez excluído e essa exclusão dói mais que qualquer outra porque em alguma medida é patrocinada pelo deus ao qual prestam culto. O homem evoluiu e a construção de um legado para a humanidade do futuro passa necessariamente pelo abandono das sombras míticas do passado. É bonito, é poético, mas muitas vezes, senão todas, é mau intencionado.
A respeito da idéia de Jesus como uma das versões do mito do deus solar, abaixo seguem três vídeos que ilustram isso. Feliz solstício a todos.
*Leandro M. de Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário