quarta-feira, 2 de março de 2011

26º

Outro ano faz, tempo
Surdo, cego, mudo,
Agudo. De ter na mente
O éter que não se sente,
Apartado assim, um sei quê
Não sabendo de mim.

Cronos persiste algoz
De tudo quanto hesita.

Mais tarde será tarde,
E aqui, assim tardiamente
A porta por demais entreaberta.
A mão sombria tateia no ermo
O séquito do corpo jaz perdido.
Um carinho passa furioso por nós,
Pra morrer de cansaço tempos atrás.
Estar em si é pesado como chumbo.
Tempo alado dos dias calados,
Onde estás, a não ser na suposição?

*Leandro M. de Oliveira

2 comentários:

Monica disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Giselle Trindade disse...

oi.
passando para avisar que meu blog death angel vai ser excluido. me segue no meu outro blog, o amor imortal.assim poderemos manter o contato.
beijos